terça-feira, 28 de outubro de 2008

Monsters

É possível descrever um soco no estômago sem nunca ter levado um?O personagem escritor de Shadows in the Sun afirma que não, mas ele não conhecia os socos psicológicos que acabamos levando.E nesses eu virei especialista.
O que fazer quando apesar do grande circulo de pessoas que te rodeia você se sente completamente sozinha.

None of them can really make any difference.Actually, they're part of the problem.
I feel like lots of chains are around me, but as I should get ride of them, somehow, I WANT them around me.I just wanted somebody who could support me when everything is falling into pieces.When I get home after a damned day and just need a lap, a shoulder to put my head against and breathe.Breathe, knowing the next day won't be so bad because I have somebody by my side.
But I'm a emotional masoquist.

sábado, 25 de outubro de 2008

Pra não dizer que não falei da amizade...


Duas pirralhas de 7 anos, na segunda série do primário.Uma delas, era uma menina de cabelos castanhos, que embora conversasse amigavelmente com todas as crianças da sala, não tinha o seu grupinho do recreio.A outra, era a menina loirinha que tinha acabado de voltar de Portugal, a qual todos os outros pirralhinhos julgavam como a menininha esnobe, porque ela estivera na Europa.Ela ficava sozinha num dos bancos no recreio, com um ar de que não precisava de ninguém.Era a lei da sobrevivência, quando uns te ignoram, você faz pior.Mas a primeira menina não estava nem aí.Ela foi até o banco e disse oi.O oi não foi respondido.
"POLAQUINHA SEM VERGONHA, QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA ME IGNORAR?" Ela pensou.Mas não disse nada, claro.Apenas sentou no banco e ficou ali, em silêncio, até o final do recreio.
O sinal bateu e a pirralhada começou a se recolher.
-Por que você ficou aqui comigo? - perguntou a loirinha.
-Porque você tava sozinha.

Daquele dia em diante, pelos três anos seguintes, ela não esteve mais sozinha.Não esteve mais sozinha no recreio, nas resoluções dos problemas de matemáticas, nos desenhos, nas árduas tarefas de passar as fases de Super Mario e Street Fighter e nas histórias em quadrinhos que criavam juntas pra o trabalho da escola.

Mas aí veio a mudança de escola.Os novos amigos.A Adolescência.
Por algum motivo bastante confuso e borrado no passado, mas envolvido em ciúmes besta, ambas voltaram a ficar sozinhas.
"Ela é mais amiga sua do que eu"
"Ótimo, ande com ela e me deixe em paz"
*Silêncio*.
*Olhares frios*
*Orgulho*

E assim foi o final da quinta série e o resto da sexta, onde somos mezzo crianças, mezzo aborrencentes, teimosos feito mulas e complicados pra tártaros.O único ano que estudaram em salas separadas desde que se conheceram.Procurando companhia em grupos dos quais não se sentiam parte, seguindo em frente.O silêncio, os olhares frios e o orgulho ainda estavam intactos.Até que o caminho estivesse limpo.Como uma hora ele ficou.

Era o final da sexta série e por algum motivo, a direção da escola resolveu tirar cada pirralho de sua sala para que todas as salas fossem até a igreja, assistir uma celebração de ação de graças ou coisa parecida.
O portal da escola havia se tornado um caos completo, com estudantes de quatro ou cinco idades diferentes se amarrotando uns nos outros.E a loirinha, de agora 12 anos, que havia bestamente lesionado o tornozelo no aquecimento do volley uma semana antes, mancava.
A outra garota, que tinha o seu grupo de amigos,do qual ainda não se sentia verdadeiramente parte, passava tranquilamente pelo tumulto, esperando sua vez de sair pelo portão congestionado de gente, até que sente uma mão grande e impiedosa lhe agarrar o ante-braço e lhe puxar para o lado.
A diretora da escola.Figura considerada chata, antipática, que lhe havia "contratado" pouco tempo antes para espionar os bagunceiros da sala e lhe fazer relatórios, estes, nunca entregues por ela.
Lhe olhou nos olhos, piscou algumas vezes e olhou pro lado, onde a garota arregalou os olhos ao ver a loirinha vestida numa jaqueta azul água lhe olhando estranhamente.

"Ela não consegue andar rápido.Você acompanha ela e não deixe que se machuque".
Não era um pedido, era uma afirmação de fato.
"WTF?", pensou a garota de cabelos castanhos "Virei babá agora?".Mas ainda assim não disse nada, apenas pensou, e acatou a ordem.
A ida foi silenciosa.A garota com os pés bons, ia alguns passos a frente, inquieta e impaciente.
"Ela disse pra você me esperar", resmungou a outra num apelo.
"Me desculpe", respondeu parando no lugar e esperando.Foram as únicas palavras trocadas na ida.
Cerimônia assistida, hora de voltar pra escola.7 ou 8 quadras de sofrimento pra alguém com o tornozelo lesionado.Mas agora iam devagar, como todos os alunos, tentando matar o tempo que teriam de aula se chegassem logo.
-E aí, o que você feito? - perguntou a loira casualmente.
Alguns minutos de silêncio se passaram.
-Ahn...nada. - O que não deixava de ser verdade.Era uma vida monótona.Tediosa.
-Ah...legal.
-Na verdade não tanto.
Era um comentário irônico.Talvez até rude.Mas Não parecia.Na verdade a ironia sempre estivera presente, de alguma forma um pouco divertida.
-Você tem andado com a E...*
-É.
-Ela é estranha,
-Por que?
-Fala demais.
-As vezes.Mas com certeza estou numa situação melhor que a sua - disse referindo-se ao grupo com quem a outra costumava passar os recreios.
-É, as vezes não é fácil.Mas ao menos a A...* é legal. - comentou referindo-se a uma, entre as 7 garotas que compunham o grupo.

Nesse momento a outra tagarela citada anteriormente veio correndo rua abaixo pulando nas costas na menina de cabelos castanhos e interrompendo a conversa, transformando-a num monólogo sobre as vitrines das lojas pelas quais passavam.

Alguma coisa havia mudado.Nas manhãs frias seguintes, a garota loira de jaqueta azul água que ficava sentada ao lado da porta de sua sala, dava oi a garota de cabelos castanhos e jaqueta cinza que passava por ali rumando a sua própria sala, e obtinha uma resposta agora diferente do dia em que se conheceram.
Os meses passaram e o contato foi sendo retomado aos poucos.No ano seguinte voltaram a estudar na mesma sala e não precisaram mais andar com grupos dos quais não se sentiam parte.Eram amigas novamente.Tinham outras amigas.Não eram exatamente populares como o grupo das principais patricinhas da sala, mas eram amigas que não brigavam por causa de garotos, de roupas ou de festas de aniversários mais "caras do que a sua" e isso era o mais importante.E logo estavam criando projetos juntas novamente, criando pequenos jornais, descobrindo o bom gosto pela música e pelo cinema e pasmem, até mesmo voltaram a jogar Street Fighter juntas.
E a vida continuava.E se apoiaram, se defenderam e estiveram ao lado uma da outra no momento das descobertas da vida, nos momentos dificeis e nos alegres também.Todos os outros brigavam, menos elas, porque um ano sem se falar já tinha sido o bastante né.
E o mundo podia explodir em pedaços e ainda estariam ali se apoiando incondicionalmente.Nas viagens mais insanas,nos momentos mais loucos, nas reviravoltas mais filhas da mãe que a vida dá.As brigas com namorado, os surtos, os sermões que periodicamente davam uma na outra.Entraram no inglês juntas.Passaram no vestibular juntas.Fizeram faculdade juntas (por um tempo).Conseguiram o primeiro emprego juntas e trabalham juntas, agora.
Nunca foram o tipo de amigas que escreviam cartas, assinavam cadernos ou pulavam agitando os braços no corredor da escola berrando a plenos pulmões "miguuuxaaaa".Mas foram o tipo de amigas que de alguma forma sabiam que nunca estariam sozinhas.
"Porra, como que eu vou viver sem você?"
"Não vai, não se livra de mim tão fácil".

E em algum fim de semana depois de uma discussão pós-sessão "cinema em casa", sobre alunos vagabundos e particularidades do salário de educadores, como duas professoras velhas que só sabem falar disso, pararam em silêncio.

"É.A gente estudou juntas a vida toda.Nunca brigamos".
"Menos na sexta série.Quando você ficou um ano sem falar comigo, mas não estávamos brigadas, claro, era apenas um hiatus"
"WTF?Eu fiquei um ano sem falar com você?"
"SIM!"
"É, eu nem lembrava.Mas você que não falou comigo!..."para e pensa "Por que mesmo a gente não se falava?"
"Até hoje não sei direito.Você que deixou de falar comigo.Devia saber"
"Assim... sei lá."
*silêncio*
-Mas e aí, será que a gente se livra das turmas de I-Spy no próximo semestre?
-Tomara, porque aquilo tá...AHHHH, você viu o novo filme do Guillermo DelToro que saiu?!
-NO WAY?!Qual o nome!?Vou baixar!!
-Me empresta depois hein!




Obrigada dona diretora do tempo da sexta série.


*Os nomes foram omitidos por razões éticas,
*Os diálogos são os mais fiéis do real o possível, mas a licença poética está presente, claro.

And when everything is just fading away?What am I suppose to do?

Estou carente de ignorância.Os ignorantes são mais felizes.A vida fútil supre suas necessidades.E a felicidade se encontra num copo de bebida, numa roupa nova, no fato de exibirem seus carros e celulares em público.Por favor, me deixem ser ignorante por um momento.Me deixe provar dessa felicidade vazia.Me dêem uma dose de soma o suficiente pra me apagar e me acordem daqui há alguns anos, rindo como uma retardada ainda sob efeito da droga.Isso não está bom.
Alguém explode minha vida, por favor?
Alguém prepara um lote de bombas, e joga uma em cima do meu trabalho, outra em cima da minha faculdade e duas em cima de mim?

Por favor, duas passagens para Illusia, dona.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Running Blind

Reaching for you
İ know you are out there somewhere
İt's too dark, İ'm so cold
İ know İ had to came here

Every broken dream
That i leave behind
Keeps me going on
Keeps me running blind

Calling your name İ hear only echoes
Searchıng the rain i see only shadows
You've got to show me your face
Voices , İ hear them calling behind me
Phantoms of you are burning inside me
You've got to give me a sign

Fading slowly
You're drifting into darkness
İ can't see , i can't think
i need to keep on searching

Every memory
Every thought of you
İs inside of me
Tells me what to do

Calling your name İ hear only echoes
Searchıng the rain i see only shadows
You've got to show me your face
Voices , İ hear them calling behind me
Phantoms of you are burning inside me
You've got to give me a sign

Can you hear me?
Am i only wasting time?
Are you near me?
Are you only in my mind?
Are you , Are you?

Porque as vezes a música basta.

domingo, 19 de outubro de 2008

Falling into pieces

A cabeça pesa.Gira.E o chão parece ter sumido.Aliás, ele sumiu já faz algum tempo, mas eu esqueci de cair.Algo dizia que eu tinha que ir em frente e assim eu fiz.Não que restasse alguma emoção que alimentasse essa tarefa diária de ir em frente.Era uma questão puramente existencial.Estar ali porque haviam coisas por si, que exigiam que eu estivesse.
Em dois momentos ou três, parecia melhorar.Mas era uma miragem.Como se tivesse ficado muito tempo exposto ao sol e se vê aquele oásis que supostamente dará fim a esse tormento, a esse sofrimento.Mas no fundo era apenas uma ilusão.Uma ilusão estúpida que só conseguiu piorar tudo.
Por que não apenas ser normal e tentar sacudir a poeira como qualquer outro teria feito?Chutar o balde, ir em frente, o mundo e o passado - ah o passado - que se danem.
Por algum tempo isso funcionou.Aí virou um relógio de giros infinitos.Uma bomba relógio.Um tic tac constante, agonizante.

Quando vai explodir?A perspectiva de que não vai explodir é o pior.Tomado de uma passividade mórbida.
A negação costumava ser um analgésico eficiente.Do qual fui privada.Falling into pieces.

O medo.Medo de em 10 anos desenhar no vapor da janela mais uma vez e perceber o quão miserável me sentirei por ainda não ter saído da poeira.
Medo de escutar os barulhos da cidade enquanto vejo um raio do sol poente entrar pela fresta da cortina, sendo a única luz naquele quarto solitário e escuro.
Medo de andar pelas ruas vendo todos apreciando os frutos que conseguiram colher, enquanto se reflete que se foi fraco demais para semear o próprio futuro.
O que é um fantasma?Eu sou um fantasma.Você é um fantasma, que me aterroriza.O passado é um fantasma.E o futuro é um fantasma mais assustador ainda porque você, fantasma, não estará nele.O presente é um fantasma com qual tenho que conviver.Um monstro no armário, que bate, faz barulho, incomoda, mas tem de se aguentar.
Para onde foram os sonhos que costumavam ficar aqui?Falling into pieces.
Quebrados?Reduzidos a meros cacos?É permitido sonhar?Ou esse é um privilégio dos fortes?Ou um passatempo dos fracos, que apenas sonham, mas não vivem?Uma ilusão?Isso é Illusia.Deve ser apenas uma ilusão.Quando eu voltar da viagem, haverá chão.Haverá coragem.Serei forte.Serei?
Ilusão.Minha ilusão.Eu não permito que haja essa corrida contra as horas na minha ilusão.
Lá eu tenho uma vida.Lá, eu plantei um futuro e o vivo agora.Mas é apenas minha ilusão.Como um sonho cinza, preso numa redoma, que está ali pra lembrar que o protagonista dele, poderia ter sido eu.

domingo, 12 de outubro de 2008

Fui intimada pela Déia =P

Escrever 7 coisas que rolaram na minha vida:
*há 10 anos
-Brasil perdeu a copa
-Eu estava na terceira série
-Metade dos meus amigos mudaram de escola
-Viajei pra casa de meus tios sozinha pela primeira vez
-Ganhei um Super Nintendo
-Comecei a ler os primeiros livros espíritas
-Um palito de madeira entrou no meu pé em plena noite de natal e tive que ir pro hospital.

*há 5 anos
-Cursei o ultimo ano de ensino fundamental
-Entrei em curso de artes
-parti o coração de alguém
-Comecei a escrever
-Me apaixonei
-Comecei a estudar inglês
-Cheguei pela primeira vez depois das quatro da madrugada em casa.

*há 2 anos
-terminei o ensino médio
-iniciei a construção de um monte de sites
-Passei em dois vestibulares
-comecei a assistir XWP
-a vida me deu uma rasteira grande
-perdi contato com pessoas importantes
-ganhei um afilhado lindo


*há 1 ano
-Entrei na faculdade
-Comecei a dar aulas
-parti o coraçào de outro alguém =/
-passei com mérito no primeiro Cambridge ESOl que fiz
-conheci amigos pra toda vida
-trabalhei
-trabalhei

*Ontem
-Dei aulas
-Assisti "In Dark Places"
-Joguei video game
-Discuti com pessoas
-fiquei na net
-Li
-Escrevi

*Hoje
-fiz um bolo'
-li
-fiquei na net
-joguei video game
-remexi velharias
-achei relíquias
-escutei música

*Amanha
-Dar aula
-Ler
-Estudar
-Dormir
-Assistir XWP
-Limpar pc
-preparar aulas

*Nao vivo sem:
-Família
-Amigos
-Computador
-Internet
-Música
-Filmes
-Livros

*5 programas de tv
-XWP
-CSI
-Coldcase
-Rubygloom
-Jô Soares
-Grey's Anatomy
-...

*5 coisas que me assustam
-Solidão
-Violência
-O futuro
-A ausência do futuro
-A perda dos que amo
-falta de rumo
-monografia

*5 LUgares que quero visitar
-Londres
-Irlanda
-Finlândia
-Salvador
-Rio Grande do sul - no inverno.
-Canadá
-Polônia
Last night I dreamed I was living in feudal China.
Such a silly dream.
And as always, I was searching for someone I couldn't see the face.
The scenary changed, but not the plot.
From middle-age landscapes to feudal villages...and still couldn't find you, shadowny being.

sábado, 11 de outubro de 2008

Real World

Sometimes I feel like a real strange in a stranger world.
I'm always searching for something that never comes...
I miss my teen years.I miss all those friends.I miss the sensation I was loved.
My adolescence was like heaven and hell mixed.I guess everybody's is but they used to say you would be fine when you grew up.Well, I grew up, but it didn't work.Did I miss something?What did I do wrong?
You know, I suffered as hell when I was about 14, 15.I was in a damn routine...painful routine that make me want to scream.Normal people would scream.Normal people would have yelled at their parents and acted like a rebel.But It was not me, I was always the one who choose suffer alone.The world has enough problems, why should I share those mine with the people outside?
I never was a problem child, or a problem teenager.While my friends were fucking up with their lives at 17, I was studying hard as hell.I was working hard.I guess the fact I started kinda work at 13 made me realize that there's no place for rebellion in my life.Then I was like a bomb.Ready to explode, my feelings were mixed, I was confuse, I was a Teenager, and I was alone.I had my friends, of course, but some of them were so childish and some of them just prefered to say I was just a the childish one...even though I felt more mature than they were.Always the same subjects...clothes, boys, make-up, parties, the other girl's clothes, clothes, parties, make-up, boys...and me among them, me, the bomb.The bomb ready to explode.


But now, I miss that routine.I miss that pain.Cause then I knew I was alive.I had some hope it would get better as everybody used to say.It Got better for a while, but then one more time, the damn real world came and pulled my leg, AGAIN.Oh, screw you, real world.I hate the real world.
And I'm still searching for something.
It's strange when I hear songs like "Linger" in the radio or when I come to realize I am a fan from a tv show from 1995, when some of my lil friends were not even born!These moments I think to myself, DAMMIT, I'M OLD!WHY THE YEARS GO SO FAST!!!!
When I was like 10 years now, the 80's used to seem so much time ago.Now I know my students think the same about the 90's, the time I lived my childhood.
Yes, my students.I still can't believe I'm a teacher now.Not the kind of teacher I used to hate when I was at highschool, I'm just an English Teacher.It is a good job, and I'm in the university now.Problably it's a thing that lots of people wish for their lives, a job and a place in a college.I've got it, and guess what, I'm not satisfied.
I think I can get no satisfaction from material things and that's why I have a big feeling of emptiness.The only moment this emptiness disapeared was when I met a person who I could say, really made me feel complete.But a year later, there was I again, alone.

Why is so difficult deal with love?Love is bitch, it really is.It's not sweet, nice, and fluffy like in the fiction.
Why can't I just love one of these people who love me.Who are always trying to get my attention.Why the human being always want what they can't get?
I could be with somebody now.I could be trying to be happy.But no, I just don't feel THE FEELING, for these people.
I guess my heart has been chained.It's been chained for more than two years now.I really tried to set it free.I tried to love new eyes, new smiles, new souls.But it wasn't there.The only soul who completed me once, wasn't there.And then I fell into pieces, because I admitted I was just deluding myself.
I miss the winter afternoons I spent daydreaming about you.I miss your voice saying everything would be alright when my world seemed to crash.I miss your soul entwined with mine...
When did I lose myself?