sexta-feira, 21 de novembro de 2008

I am the bridge

Solidão
Solitude
Loneliness
It doesn't matter the language.That's what I feel.Like an Island.A damn island floating in nowhere.

Please Lord, send me a panacea.Send me the blackness.Send me the forgetfulness.I can't stand, I can't stand, I can't stand.
All my body aches e in a couple of hours from now I'll be there again, running blind, like a clown.
I don't want to be a clown anymore.
I want a life.Just a real life.Is that much to ask for?
But they have proved once again, the dreams are more beautiful, colourful e happier than this hideous reality.
I wish my life was a dream, so I could lead it in a way which would please me.
I wouldn't be a terrified kid in the middle of this _fucking real_ nightmare.
But my dreamscapes are always messed.I am always searching for someone I will never see the face.I'm always RUNNING BLIND, like an idiot peasant.
And the bridge.I can never cross the bridge, it's always broken.Like me.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Wordsworth

Por que estás em silêncio? É teu amor a planta
De tanta fraca fibra em que o pérfido ar
De ausência o que era assim formoso irá secar?
Nem dívida a pagar, dádiva que garanta?
Porém meu pensamento em ti é vigilante,
Atado a teu serviço em incessante zelo

domingo, 9 de novembro de 2008

Lost in here...

Quando foi que o mundo perdeu todas as cores...?
Quando foi que ficou tão difícil respirar...?
Quando foi que perdi as rédeas da minha vida...?
Quando foi que as engrenagens pararam de girar...?
Quando foi que deixei escapar os sonhos que estavam aqui...?

Quero voltar pra casa.Mas... "o lar nem sempre é um lugar..."


So happy and so young
And I stare
As I sing in the lost voice of a stranger in love
Out of time letting go
And I'm not sure where I am...
So happy and so young...
And I stare... But...
I can't find myself
I can't find myself
I can't find myself
I can't find myself

domingo, 2 de novembro de 2008

Devaneis Oníricos - O retorno.

E de repente ela estava naquele recinto iluminado apenas por archotes posicionados em pilares estratégicos.

Imensas prateleiras rodeavam a sala e todas elas estavam lotadas de livros antigos e empoeirados.No meio, havia uma longa mesa onde várias pessoas das quais ela não via os rostos - todas vestiam capuzes escuros - estavam abancadas, de cabeça baixa murmurando para si mesmas palavras estranhas que ela não identificava.

Ela estava sentada mais ou menos no meio da extensão da mesa e sentia-se receiosa ao perceber tantas pessoas perto de si, que sequer lhe notavam enlevadas em seus murmúrios macabros.

Olhou de repente para sua frente e viu repousando na mesa, um livro de tamanho médio.Sua capa era bege, feita de algum material rústico e no centro, em uma cor escura, havia o macabro desenho de um pentagrama.

Algo lhe dizia para agarrar aquele livro e dar o fora dali, embora não fizesse idéia de onde era a saída, pois menos idéia fazia de como tinha ido parar ali.

Repousou as mãos no livro e no mesmo momento todos pararam seus sussurros e levantaram olhando-lhe.Tudo ficou escuro.

Abriu os olhos devagar e acordou numa sala bastante diferente da anterior.Havia dois bancos grandes, num deles ela encontrava-se sentada ainda segurando o livro, o chão era forrado com um tapete de cor clara e uma mesa branca de mármore ficava ao centro.

Na diagonal da sala havia uma porta que dava acesso ao lado de fora, ela podia notar que estava noite.Levantou-se dirigindo-se a saída, mas quando foi colocar o pé pra fora do degrau recuou imediatamente.

Três seres.Um gato, um pássaro e um coelho.Todos mais negros que a noite e com olhos vermelhos como sangue.Pareciam lhe encarar como uma presa e de algum modo, ela sabia que eles estavam atrás do livro, o qual ela havia deixado pra trás, em cima da mesa de mármore.

O gato avançou em sua direção e ela voltou para dentro do recinto onde estava anteriormente.Pegou um objeto qualquer que estava a seu alcance, para que pudesse repelir o avanço do gato, mas o mesmo parecia decidido e mostrava os dentes ferinamente.Os outros dois animais passaram a avançar também, tentando decididamente entrar naquele lugar.

Só restava desistir.Correu até o banco e segurou o livro novamente.Juntando força o arremessou contra o chão acarpetado e uma nuvem de fumaça levantou.Os animais recuaram e ao empurrar com o pé o objeto volumosos e empoeirado viu percebeu a ausencia da marca do pentagrama da capa.Ela havia passado para o tapete.

Caiu de joelhos e segurou novamente o pesado livro.Era dia lá fora.Os animais tinham ido embora.