sexta-feira, 18 de março de 2011
Strange things happen all the time
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Kinda weird thing.
Pick your five favourite TV shows (in no particular order) and answer the following questions. Don’t cheat!
1. Xena Warrior Princess
2. Legend of the Seeker
3. Buffy the Vampire Slayer
4. Glee
5. Kyle XY
Who’s your favourite character in 2?
-Cara
Who’s your least favourite character in 1?
-Joxer the Mighty
What’s your favourite episode of 4?
The Power of Madonna.
How long have you watched 1?
Since 2006.
How did you become interested in 3?
A friend of mine forced me to watch it lol
Who’s your favourite actor in 4?
Chris Colfer
Which show do you prefer? 1, 2, or 5?
Xena Warrior Princess...It's all about the power, the passion and the danger. The fandom is passionate and the characters - especially Gabrielle - are so deep.
Which show have you seen more episodes of; 1 or 3?
-1, though number 3 has more episodes, I've seen all episodes from 1 at least four times.
If you could be anyone from 4, who would you be?
-Sue Sylvester, she just rules.
How would you kill off your favourite character in 1?
-OMFG Gabby? are you seriously asking this question?
Give a random quote from 1.
"Callisto: You know I don't drink intoxicants, Theodorus. I like to experience life in all its agonizing glory. I don't want to dull the sensation in any way."
Would a 3/4 crossover work?
Totally. I would love to see Tara singing Under Your Spell on Glee Club.
Pair two characters in 1 that would make an unlikely, but strangely okay couple.
Ares and Mavican?
Has 5 inspired you in any way?
Yeah, Yeah. Kyle is a hero. the kind of human hero. Heroes inspire me.
Overall, which show has a better cast? 3 or 5?
3, because, hell, it has Alyson Hannigan, Anthony Head and James Masters. What else?
Which has better theme music, 2 or 4?
OOOOK, That's the most difficult question. How could I say Glee doesn't have good music?
But I'm faithful to master LoDuca, his soundtracks always touch my heart, and it is not different with Legend of the Seeker OST.
sábado, 17 de abril de 2010
Capitalismo from Hell...
THIS IS HELL.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Os dias curtos de inverno...
Há anos meus tios e primos que moravam em outra cidade vinham para Prudentópolis pelo menos umas 4 vezes ao ano. Devido a isso, posso dizer que cresci brincando com minha prima, Carol. Éramos tão próximas quanto irmãs e nos divertíamos quando saíamos junto de minha mãe, de minha tia, e todos achavam que éramos irmãs.
Naquele fim de tarde de 1998, minha mãe nos deu uma missão. Era hora do café, e era necessário ir até a padaria mais próxima buscar o pão. Ela nos escalou para a tarefa, e nós nos sentimos as pessoas mais importantes do mundo.
Veja bem, na época eu tinha 9 anos e Carol 10. Há crianças que crescem brincando na rua, mas não era nosso caso, já que moro na rua de entrada da cidade, um local que costumava ser muito movimentado e perigoso, logo, para nós, ir até a padaria era uma missão digna de confiança. Somado ao fato de que estava quase escuro, embora não passassem das 18:30 da noite, tudo ficava mais emocionante.
Há uns 100 metros da minha casa, havia uma velha construção que tinha sido anos antes o Clube Social XII de Agosto.Naquele clube, os jovens mais bem abastados da cidade costumavam se divertir no final da década de 80 e começo da década de 90.
Ainda me lembro dos primeiros anos da década de 1990, quando nos sábados, as músicas começavam a tocar já no período da tarde e prosseguiam noite adentro. Além de Disco Music das décadas anteriores, as tardes e noites de sábado também eram embaladas por Eurythmics, Bonnie Tyler, Roxette e A-Ha. Não preciso dizer que toda vez que ouço essas bandas tenho explosões de nostalgia. Mas o velho clube, que tirava as noites de sono do meu avô, não durou muito tempo. Em 1995, foi desativado, e o local, em estado de degradação, acabou virando um acampamento de andarilhos e bêbados.
Naque noite, enquanto passávamos por frente do velho clube estranhamos o fato das luzes lá de dentro estarem acesas, o que era incomum. passamos olhando de olhos arregalados para a porta entreaberta, o que somado ao fato da rua ser bastante escura e cheia de becos entre construções, fazia tudo ficar mais macabro.
Mas apesar de tudo a ida correu tudo bem, e chegando até a padaria, compramos os pães e resolvemos ir embora. A volta implicava novamente em passar por frente do macabro clube - sobre o qual, naquela altura já tinhamos formado dezenas de teorias assombrosas.
Na volta, quando cautelosamente passávamos pelo velho clube que ainda tinha as luzes acessas, algum filho duma bacante que estava lá dentro se jogou contra a janela fechada fazendo com que vissemos somente sua silhueta grudada no vidro contra a luz. Não preciso dizer que corremos loucamente como se não houvesse amanhã até chegar à supostamente segura esquina.
Quando mal podendo respirar esperávamos para atravessar a esquina, um carro preto para perto de nós. Provavelmente algum maluco pedindo informações, mas bancando as antipáticas ou não, o instinto de sobrevivência dentro de nós fez com que nossas canelas se colocassem em movimento novamente e corremos tanto que quase deixamos as próprias sombras pra trás.
Chegamos em casa e entregamos os pães, mas para nós tinha sido uma jornada muito maior que simplesmente ir a padaria.
Atormentadas pelas histórias do Velho do Saco desde bebês, a gente não pagava pra ver nada.
Comédias da vida cotidiana. - A mulher do porungo
Porungos os frutos usados para fazer as cuias de chimarrão ou outras vasilhas, normalmente usadas pelos índios.
São mais ou menos do formato de uma abóbora, mas são ocos, contendo somente sementes dentro.
O caso é que minha vizinha de fundo de quintal, tem um desses pendurado numa árvore do quintal dela e ao contrário do uso usual do mesmo, ela achou outra utilidade pra seu porungo:
Com a superstição de que se rezar ou acender velas dentro de casa, chamará os espíritos em busca de luz pra dentro, deixou de fazê-lo para então rezar e acender velas...no quintal.Dentro do porungo.
Logo, todo fim de tarde, lá está dona L. rezando no seu porungo.
Claro, que eu não fui eu quem descobriu isso, já que todo fim de tarde, eu estou me matando de correr pra faculdade, mas a diarista que trabalha aqui em casa, bate altos papos com dona L. por cima do muro, e coletando tais informações "preciosas" alegremente me contou.
Nada contra a crença de minha vizinha de que rezar no porungo é melhor do que rezar na casa...o problema é que meu quintal sendo aberto de um lado, frequentemente é invadido por alguns animaizinhos simpáticos, como cachorros do outro vizinho, gatos vagabundos, gambás, cachorros-do-mato ou mesmo lagartos. Isso leva os meus queridos cachorros que ficam do outro lado do pátio a latirem loucamente, o que por consequência faz meu pai ficar bacante da vida.
Para acabar com essa latição toda, a alternativa que ele encontrou foi espantar os bichos do quintal, e para tanto, comprou um estoque de bombinhas de pólvora, que embora inofensivas, causam uma explosão medonha de barulhenta.
Eis que certa noite, cansado dos latidos, papito foi até o quintal, acendeu uma bombinha e jogou entre as arvores pra fazer aqueles gatos no cio sumirem de lá. Os gatos saíram em disparada, mas para surpresa de meu pai, do outro lado do muro, saiu também em disparada a mulher que no momento rezava no porungo, que segundo ele devia ter corrido casa adentro dando pulos de quatro metros por causa do susto.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
The reason why....
Resolvi escrever essa série de posts sobre razões, pra alguns fatos da minha vida.
Ser professora não é algo que escolhi.A carreira me escolheu na verdade.
Lembro-me de quando cursava o primário ou o começo do ensino fundamental e percebia certos comportamentos nos meus professores, e pensava 'Quando eu estiver no lugar deles, farei isso e nào aquilo' ou vice-versa. E de repente me ocorria o pensamento 'Epa, e quem disse que eu estarei no lugar deles.Eu não serei professora quando crescer'.
Bom, os anos passaram, e chegando na sétima série, então com 13 anos abateu-se sobre mim uma louca paranóia com o pensamento do vestibular estar "próximo". Sofrer por antecipação é um dom, acreditem.
Logo me vi fuçando vários livretos guias de profissões, falando de diversas áreas.
Logo, na oitava série e no começo do Ensino Médio, decidi "Farei Letras".Não porque queria lecionar, mas sim porque gostava de Inglês e gostava de Literatura. Fazer Letras era mais uma decisão pensando numa satisfação pessoal do que pensando numa carreira.
Um ano depois uma amiga disse "Você escreve pra caramba, daria uma ótima jornalista". Aquela semente plantada desenvolveu-se e pensei "Pronto, vou fazer vestibular pra jornalismo". Um ano depois meu primo me chamou para trabalhar na Agência de Publicidade dele, e lá fui eu ser influenciada a pensar que textos publicitários eram mais interessantes que textos jornalísticos.
Chegando no último ano de estudo e no momento da hora da verdade, me estressei com a área das Comunicações e me inscrevi para Letras.Como resultado, passei.
No começo do ano seguinte, fui chamada pra dar aulas na escola em que eu estava Inglês havia dois anos. Nesse ponto eu estava começando a faculdade.
Hoje estou no terceiro ano e embora consiga imaginar outras áreas além da licenciatura, eu posso dizer que estou feliz com meu emprego atual.
Por que resolvi aceitá-lo e por que GOSTO dele?
Confesso que às vezes quero esganar alguns alunos. Quero mesmo. Principalmente aqueles pestes que não dão valor ao dinheiro que os pais estão pagando por sua educação. Mas no geral, pegar uma turma e fazê-la progredir dá uma sensação tão boa.
E quando se pega alunos que querem aprender realmente, dá vontade de fazer de tudo pra que sua aula seja a melhor aula do mundo.
Ver alunos perdendo a vergonha de falar, de tentar sem medo de cometer erros já que os mesmos são naturais do processo.Isso não tem preço.
Fora que ser professor é estar sempre me contato com gente nova, conhecer gente nova, conhecer os gostos, sonhos, anseios e personalidades de alunos novos.
É saber que o ano, ou o semestre acabam, mas as amizades ficam.
domingo, 8 de novembro de 2009
Cenas da vida real - Tomates Verdes Fritos
Eu: EUU? Por quee?!
Pai: Pediu que eu comprasse esses tomates verdes no supermercado. Uma velha parou na minha frente e ficou me olhando de olhos arregalados...devia tá pensando "Mas é besta, nunca deve ter comido tomate na vida pra tá comprando só os verdes".
sábado, 17 de outubro de 2009
5 semanas depois...
Depois de tantas, eu deveria ter acostumado com as perdas...mas a cada ano, a cada uma delas, eu me desconstruo.
A pedra da qual eu tinha sido tirada debaixo voltou. E ninguém pode me salvar agora.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Quero viver no admirável mundo novo
Não se apegam.
Não amam.
Não são pessoas.
São robôs orgânicos, que não sofrem.
São práticos e funcionais como um pedaço de lata, incapaz de sentir.
Eu revindico o direito de ser uma mera peça do sistema.
Eu revindico o direito de me dopar com soma.
O direito de ser pré-condicionada a não sentir.
A não me importar.
A não me preocupar.
E a não esperar.A não alimentar esperanças, sonhos, ou perspectivas de um futuro feliz.
Porque a felicidade é imediata, provida por 4 pílulas que restaura a ordem utópica das emoções pré programadas.
Eu revindico o direito de ser uma alfa mais.Ou mesmo um patético Ípslon, que ama ser um Ípsilon e está feliz com sua condição.
Eu revindico o direito de ser um Bernard Marx, uma Lenina Crowne, uma Fanny Crowne ou um Helmhotz Watson.
Eu revindico o direito de ser uma máquina de não sentir.
domingo, 4 de outubro de 2009
Uma história de amor...
É isso com que todos sonho.É isso com que eu sonho. E acredito que se torne cada vez mais difícil vivenciar isso na vida real.Vivenciar aquele sentimento, que na ficção te arrebata e te faz ser completamente devoto à pessoa amada.
Fazem quase duas semanas que minha mãe partiu pro plano espiritual.
A dor foi, e ainda é dilacerante, embora eu esteja conseguindo ser mais forte do que eu imaginei que seria nessa situação.
Mas não é pra falar da minha dor que estou escrevendo esse texto.É pra falar da história de amor não fictícia, sobre a história de amor de meus pais.
Eles começaram a namorar no colegial, e depois de um desentendimento ficaram separados por um tempo.
Depois voltaram a ficar juntos, mais juntos do que nunca.Em 79, minha mãe sofreu um acidente de ônibus, onde teve as duas pernas fraturadas e parte do rosto muito desfigurado.Meu pai nunca havia falado sobre como ele se sentiu na época, mas recentemente ele me contou o quanto ficou desesperado, dilacerado achando que ficaria sem ela. Felizmente após muitas cirurgias, plásticas, muitos, muitos meses com gesso e muito fisioterapia, ela se recuperou completamente.E ele nunca saiu do lado dela.
O namoro durava anos, e eles queriam se casar, mas impedimento, meu pai estava desempregado, e mesmo quando ele tinha um emprego, o preconceito étnico da minha avó fazia ela detestar a idéia da minha mãe se casar com um "polonês comedor de cebolas". Sim, aqui não são os negros os que sofrem preconceito.É toda a população, porque quase toda a população descende de ucranianos e/ou poloneses e eles se rivalizam entre si.Minha vó descendia de ambos...e detestava ambos.
Mas minha mãe lutou e não desistiu por essa causa.Enfrentou a família, e com fé, rezou o terço todos os dias até que meu pai conseguisse um emprego.Ele conseguiu, e em 1985 eles se casaram.
No dia 21 de setembro, eles completaram 24 anos de casados.Minha mãe estava no hospital...eu abracei ambos e desejei parabéns, e ela disse que no ano que vem eles comemorariam as bodas de prata com uma churrascada.Um dia depois ela desencarnou.
Eu tive a sorte de crescer com meus pais juntos.Durante todos esses anos, nunca os vi brigarem.Discutir, algumas vezes, mas brigar, nunca.Sempre foram um exemplo de companheirismo.Ambos foram completamente devotos um do outro, exemplos perfeitos de fidelidade.
Meu pai nunca foi de sair sozinho, ir em bares ou em casa de amigos.Ou ele saía pra trabalhar, ou ele saía com a família.E não era por obrigação, era porque esse era o jeito que ele gostava que fosse. Minha mãe nunca precisou se preocupar com ciúmes.Nunca precisou desconfiar de nada.
Era sagrado ele dar presentes a ela no dia das mães, no aniversário dela, no aniversário de casamento e no dia dos namorados.Sem contar as outras datas festivas.
Naturalmente em algum ponto da minha vida, vendo vários pais e amigos e colegas meus se divorciarem, eu questionei mentalmente "Será que meus pais ainda se amam?", ou seria mero comodismo o fato de estarem juntos.Bastou que eu os observasse melhor para que tivesse a resposta.
Eles nunca foram o tipo de casal de demonstrações públicas de afeto.O afeto estava em cada gesto do dia a dia na nossa rotina de casa.E mais do que amor, ali existia uma amizade enorme.
Acredito francamente que se o conceito de almas gêmeas for verdadeiro, era isso que eles eram.
Com os anos, minha mãe passou a sofrer de artrite reumatóide, o que resultava em dores fortes, necessidade de repouso e consultas quase que mensais.
Os remédios que ela tomava inicialmente causavam alguns efeitos psicológicos, como melancolia, hipersensibilidade e irritação.E haviam vezes que as dores eram tão intensas que um desânimo total a abatia.Eu como filha, ficava completamente desolada e a ajudava como podia.Mas meu pai, meu pai era um guerreiro incansável.Ele não poupava palavras de motivação.Não poupava dinheiro em remédios.Não poupava horas de sono perdidas para dar os remédios a ela no meio da noite, quando as dores eram tantas que ela não conseguia nem puxar um cobertor.
Ela melhorou com o tempo, mas o tratamento era contínuo.Meu pai muitas vezes travou discussões medonhas com o chefe para poder tirar os dias de folga e levá-la na médica em outra cidade.
Por último ela andava relativamente bem.Mas os remédios que tomava baixavam a imunidade.Meu pai, com minha ajuda, travou uma batalha na prevenção de que o vírus H1N1 entrasse em nossa casa.Desinfetava tudo que vinha da rua.Lavava as mãos compulsivamente.Tinha medo.Medo.
Mas a H1N1 nunca a acometeu.Foi uma pneumonia, traiçoeira e silenciosa, que chegou e a levou para o plano espiritual em cerca de 5 dias.
Lembram quando eu disse que em um ponto cheguei a questionar "Será que meus pais ainda se amam?". Quando eu vi o olhar nos olhos de meu pai, quando o hospital ligou dando a notícia, eu não tive dúvidas.Ele tinha perdido o chão.Eu havia visto meu pai chorar quando o pai dele morreu, e possivelmente quando a mãe dele morreu, embora eu fosse nova demais pra que tenha lembranças concretas, mas nunca da forma como ele chorou pela minha mãe.Não era apenas o choro.Era o olhar.Um pedaço dele tinha sido tirado.Um pedaço de nós.Mas ele era a minha fortaleza agora, e ver minha fortaleza tão frágil fez com que eu quisesse me transformar numa fortaleza.Fui eu quem teve de segurá-lo.E mantê-lo de pé, nos primeiros dias.
O mais estranho de tudo, é que nos quadros mentais que eu pintava do dia que eu ficaria sem minha mãe, tudo levava as cores do desespero, da revolta, da desolação.Mas de alguma forma, Deus me deu força o suficiente pra que eu pudesse dar força a meu pai.
Histórias de amor, fictícias ou não, sempre trazem lições.As que eu tirei dessa, além dos exemplos de companheirismo e fidelidade infinitas, foi uma frase que minha mãe me disse há alguns anos.
"Quando eu e seu pai namorávamos, sua vó pressionou muito pra que nos separássemos,por causa do preconceito dela, mas isso nunca aconteceu, porque eu tive força e aguentei a pressão.Se um dia isso acontecer com você, tenha força pra aguentar também".
Ela nunca soube em vida, que ela estava dizendo justamente as palavras que eu precisava ouvir.
Saudades eternas de chegar da faculdade e ver os dois sentados lado a lado no sofá, religiosamente, mesmo que em silêncio, fortalecendo os laços que tinham.
The greatest love story I've ever known.
domingo, 13 de setembro de 2009
Da série, "Coisas das quais eu sinto falta"
Chegar em casa e acompanhar minha mãe nos afazeres domésticos, seguindo ela em todos os cômodos da casa enquanto o velho Clube XII de Agosto que ficava duas casas longe da minha tocava músicas dos anos 80 como Eurythmics, Roxette, e Total Eclipse of Heart duarante a tarde toda.
Sábado era um dia feliz.Quando depois de tudo, eu a minha mãe nos plantávamos no sofá da sala, assistindo Dr.Quinn ou eu ficava matraqueando ao lado dela na varanda enquanto ela passava roupas.As vezes, tudo relacionado a trabalho era deixado de lado, e nas tarde de verão eu, minha mãe e meu pai íamos sentar debaixo da jabuticabeira do quintal, enquanto eu brincava na areia ou então jogávamos bola até o anoitecer.
Naquela época, não existiam computadores em casa.Naquela época, eu não trabalhava ou estudava. Naquela época, eu era plenamente feliz e não fazia a mínima idéia.
Eu daria qualquer coisa pra poder voltar àqueles sábados e viver tudo de novo. Qualquer coisa.
Cadê o Rewind da vida?
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Existem certas coisas que salvam um dia caótico.
Ver meu cachorro brincando sozinho com uma folha caída.
Andar pela rua e escutar aqueles índios paraguaios/colombianos/whatever tocando suas flautas e deixando o som se espalhar pela avenida.
Melhorar o dia de uma pessoa necessitada que bateu ao seu portão dando aquele pacote IMENSO de roupas que não se usa mais e que estava num canto há meses esperando por um receptor.
And so on...
domingo, 9 de agosto de 2009
You were my hero.You saved me from the darkness.You saved from having a bitter youthness.
But now, you're my doom.
Why can't I stop worrying about you?Why can't I stop caring about you?Why can't I stop dreaming about you?you haunt every dream of mine, giving me illusions, making me smile in the morning, but those smiles are like a mayfly.they die too soon.Why can't I stop loving you?
There are few people in my life I would die and kill for.One of these,is you.I gave everything I could.Every thought of mine.Every dream of mine.Every future plan of mine.The future came, and you're not here.
But then you go away.You don't send any news.You just act as if I didn't have the need to know how you are.I call you and you never answer.I send sms and you never answer.What we used to call eternal friendship once, is like rubbish now.
I give up all my pride, just because I wanted to see you happy.I thought "Good, she's happy now". But then everything breaks down again and you come to me...to cry over my shoulder...and then, I feel like I could kill those who dared to hurt you.
There you go, searching for happiness again, and suddenly you forget you have a friend...who cares deeply about you.
Meanwhile...I live.or I try to live.Dreaming my dreams about you, but without you.being haunted by nightmares...Trying, I must admit, to accept other people in my life, but being unable to even tolerate them.Because they're not you...
I want so much to let go...I want so much my life back...but how could I?You are such a big part of it.
These nights are so cold....Life is so scary.
I have to set myself free...
Perhaps things will be different in another life.
sábado, 8 de agosto de 2009
Dreams...all over again and again and again.
She was trapped in a scary dark place.The sunlight didn't shine.The place was creepy.There was someone else with her, but I couldn't see the face.
I felt I had to protect her from that darkness, but she doesn't dream her dreams with me anymore.
I woke up.And my world was falling into pieces, one more time.
domingo, 19 de julho de 2009
Devaneios Oníricos, all over again.
For a while, I dreamed my dreams with someone else.
Today, I dream my dreams by myself.
But daydreaming is like a hobby.Probably a hobby good enough to make me keep going after all.A hobby that sometimes works like a painkiller.
But a dream, is an abstract thing.Dreams are related to perfection.When we daydream we make up a perfect world where we do not suffer, where people do not hurt each other, and where we can be all we wanna be.
But there's another kind of dream.That kind we have when we sleep and lose all our awareness of the real world.
That´s the kind of dream I had this afternoon, and God, if I could, I wouldn't wake up anytime soon. For some minutes in the Sandman world, I felt really alive again.
But then...it was just a dream. Just a dream.
domingo, 5 de julho de 2009
This new place was dark aswell, there were no windows, but the walls had some strange archs and they strangely let the light invade the enviroment as I passed by them.
There was a bench in the middle of the way and a figure I knew very well was sitting quietly. I approached and noticed she was crying, and at this moment I felt my heart cracking. There were lots of things I could bear in life, but see her crying wasn't one of them.
-What happened?Why are you crying?
-Nothing Happened.Everything will be ok now.
Then she lay down her head on my shoulder and suddenly everything was peaceful.It was like all sadness was gone...
But the feeling I got when I woke up was...not peaceful at all.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Peculiaridades sobre meu pai
-Está viciado em Harry Potter
-Me dá uma surra no NBA pra PS2
-Não vive sem PC
-Adora o Google Earth
-Lê de tudo. De best sellers infanto-juvenis à cânones da literatura.
-Lê uns três livros por mês
-Não vive sem o iPod
-Adora promoções
-Assiste desenhos quando tá de férias
-Adora 'Mundo Perdido'
-É convertido num chocólatra toda vez que vê uma caixa de bombons
-Adora todo filme com cachorros que aparecer
-Torce pros meus professores da faculdade faltarem
-Frequentemente diz "Você podia nem ir pra aula hoje".
-Acha que todos tem o dom da oclumência. Vide diálogos:
Ele: Onde tá aquele negócio do rádio?
Eu:Que negócio?
Ele:Pois a parada preta que tava ali na estante ontem.
Eu: o_O
Ele: ¬¬
Eu:Se você disser o nome ajuda.
Ele: O negócio, preto de colocar no rádio!
Eu: ...
Ele:¬¬ *caminha contrariado até a estante e pega o CABO do aparelho de som que tava no mesmo lugar do dia anterior*
Mãe:Onde você comprou esse bolo?
Ele: Na panificadora.
Mãe: ¬¬ Ah, sério?
Ele: É o_O
Mãe: EU SEI né, mas tem umas 20 panificadoras no centro da cidade.
Ele:Aquela lá de baixo. ("lá de baixo" = avenida)
Mãe: Só tem 5 panificadoras lá em baixo ¬¬
Ele: A da esquina.
Mãe: A maioria fica em esquinas...ah, deixa pra lá.
terça-feira, 30 de junho de 2009
Peculiaridades sobre minha mãe
-Usualmente me acorda pela manhã com Heavy Metal tocando alto
-Ou com tiros. De Tomb Raider ou Resident Evil, vindos do video game
-É viciada em filmes do Harry Potter
-Me obriga (no sentido real da palavra) a baixar LOST pra ela.
-Quando minha madrinha que mora em outra cidade vinha pra cá de férias, elas passavam a tarde jogando Super Mario ou Donkey Kong.
-Me massacrava no Street Fighter II
-Ela sabe resolver um cubo mágico.
-Comprou uma coleção de livros de HP
-Já foi viciada em XWP. Antes de mim.
-Acha a Gabrielle "a coisa mais fofa do mundo".
-É viciada em joguinhos em Flash
-Disputávamos o pc frequentemente antes de eu comprar o meu. Eu precisava usar a internet.Ela precisava jogar Tomb Raider.
-Assistia desenhos do batman e homem aranha.
-Ela e minha melhor amiga passavam horas tentando resolver fases de Tomb Raider (enquanto eu esperava pra usar o pc)
-Não torce pra time específico nenhum, mas sempre que tem jogo assiste até o fim, chama o juiz de ladrão FDP, e se duvidar sabe mais das regras do que meu pai.
to be continued.